Da Cava sou natural
sou beirão por natureza
eu amo esta terra
com toda a sua beleza
***
Minha casa do Ribeiro
Onde de cedo abalei
à procura do futuro
em Alverca eu encontrei
***
Faço aquilo que gosto
trabalho na aviação
e aquilo que faço
é com muita dedicação
***
Algo mais eu realizei
nesta terra de eleição
uma família maravilhosa
que amo de paixão
***
Mas a minha aldeia não esqueço
Volto aqui sempre que posso
tento não me desligar
daquilo que ainda é nosso
terça-feira, 13 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
O Associativismo
Já aqui se falou do amor à terra dos antepassado para justificar a vontade de regressar à Cava por parte dos que de lá saíram, e para ver protegido o seu património cultural.
Naturalmente que as tradições, as memórias dos tempos de infância passada entre cerejeiras e pinhal contarão muito, mas como em tudo na vida há "pensar" e há "fazer".
Como se explica tanta gente a "fazer" algo por esta vontade?
Ocorreu-me esta questão enquanto registava fotograficamente o convívio promovido pela ARCA no passado 25 Junho. Ao olhar para os convivas, dei por mim a ver gente sempre sentada e algumas (muitas) mulheres e homens sempre de pé e em perpétuo movimento.
Mãos velozes a servir pão, vozes maduras pela vida no campo a perguntar "Vão comer mais sardinha?", uma senhora que me dizia "Essa garrafa não é para levar para a mesa!", rapazes que se mantiveram animados após horas em frente aos grelhadores...
E vi que não importa o tamanho ou o luxo para esta festa. Vi que não importa o valor da carne, a qualidade do vinho ou a escolha musical.
Porque a maior prenda que todos os convidados receberam foi o empenho e carinho com que os cavenses que estão nestas imagens ofereceram o seu tempo e força em prol do associativismo.
Gratuito. Chato, quando não se conseguem os almejados objectivos por falta de um mísero papel (malditas burocracias estatais). Desgastante. Pouco reconhecido. Absorvente de tempo e suor.
Eu sei que a Cava tem a sorte de ser berço de gente bem-formada e que soube agradecer o enormíssimo esforço de todos os que pertencem à ARCA (associados, amigos, familiares e empresas patrocinadoras).
Mas, ainda assim e porque faz sempre falta que o reconhecimento sincero fique escrito para hoje e sempre, os meus sinceros e respeitosos agradecimentos em nome de todos os que se puderam sentar a comer um naco de carne ou 5 sardinhas no pátio da escola primária da Cava.
Com gente assim, o associativismo nunca morrerá e Portugal será cada dia um país melhor para as gerações vindouras, que poderão tirar lições dos que os antecederam como também nós hoje fazemos.
Naturalmente que as tradições, as memórias dos tempos de infância passada entre cerejeiras e pinhal contarão muito, mas como em tudo na vida há "pensar" e há "fazer".
Como se explica tanta gente a "fazer" algo por esta vontade?
Ocorreu-me esta questão enquanto registava fotograficamente o convívio promovido pela ARCA no passado 25 Junho. Ao olhar para os convivas, dei por mim a ver gente sempre sentada e algumas (muitas) mulheres e homens sempre de pé e em perpétuo movimento.
Mãos velozes a servir pão, vozes maduras pela vida no campo a perguntar "Vão comer mais sardinha?", uma senhora que me dizia "Essa garrafa não é para levar para a mesa!", rapazes que se mantiveram animados após horas em frente aos grelhadores...
E vi que não importa o tamanho ou o luxo para esta festa. Vi que não importa o valor da carne, a qualidade do vinho ou a escolha musical.
Porque a maior prenda que todos os convidados receberam foi o empenho e carinho com que os cavenses que estão nestas imagens ofereceram o seu tempo e força em prol do associativismo.
Gratuito. Chato, quando não se conseguem os almejados objectivos por falta de um mísero papel (malditas burocracias estatais). Desgastante. Pouco reconhecido. Absorvente de tempo e suor.
Eu sei que a Cava tem a sorte de ser berço de gente bem-formada e que soube agradecer o enormíssimo esforço de todos os que pertencem à ARCA (associados, amigos, familiares e empresas patrocinadoras).
Mas, ainda assim e porque faz sempre falta que o reconhecimento sincero fique escrito para hoje e sempre, os meus sinceros e respeitosos agradecimentos em nome de todos os que se puderam sentar a comer um naco de carne ou 5 sardinhas no pátio da escola primária da Cava.
Com gente assim, o associativismo nunca morrerá e Portugal será cada dia um país melhor para as gerações vindouras, que poderão tirar lições dos que os antecederam como também nós hoje fazemos.
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